Oi pessoal. Lá venho eu
para falar de Outlander 2 – A Libélula no Âmbar. Eu já mencionei aqui antes que,
sou completamente apaixonado pela série. Tanto pelos livros, quanto pela série
de tv. Amei o primeiro volume. Me joguei no segundo e... posso adiantar que
amei também! No entanto, nesse livro Diana Galbadon conseguiu me mostrar que eu
estava enganado. Eu costumo imaginar os finais de livros, séries, filmes... E a
autora me mostrou de cara que não vai ser como eu estava imaginando. Boa
leitura!
No primeiro volume, a
autora havia conseguido deixar meu coração completamente divido, ou melhor,
redirecionado. Em A Libélula no Âmbar, muitas coisas vão mudar. Como os
possíveis finais para a série que eu poderia imaginar. Vou fazer o possível
para que esta resenha não tenha spoilers.
No início, vamos saber um
pouco sobre o futuro. E assim, saberemos de coisas que muitos pensariam que só saberiam
no final. Isso quer dizer que, ficamos sabendo do “possível” destino de Jamie e
de outros. Eu digo entre aspas, pois nem Claire pode afirmar com tanta certeza
assim. Triste, mas ao mesmo tempo esperançoso. E eu acredito que a autora ainda
vai surpreender. E emocionar.
Até porque “elas sempre
voltam...” ;)
Sobre a adorável Claire,
conhecemos um lado mais maternal nessa segunda parte da história. Uma
personagem ainda mais forte. Irônica, mas completamente delicada. Os laços
entre ela e Jamie estão cada vez mais fortes. No primeiro volume, Claire fez
sua escolha e agora deve continuar a se adaptar com a vida no passado.
Escócia 1744. Claire e
Jamie estão na França. Os dois pretendem fazer alguma coisa para que a batalha
Culledon não aconteça. Eles precisam parar o rei Charles para que não se cumpra
a Revolta Jacobina em 1745. Só que para que tudo isso aconteça, eles precisam
descobrir meios e, isso não será fácil. A vida segue, Claire começa a trabalhar
em um hospital. Como enfermeira, além de ocupar o tempo ajudando as pessoas com
aquilo que ela sabe fazer, ficaria a par de possíveis informações.
"E pronunciando seus nomes como se os invocasse, comecei a dar os primeiros passos para trás, atravessando o vazio da escuridão em direção ao lugar onde me aguardavam."
Claire se mostra
novamente uma mulher de carácter. No novo trabalho, ela se coloca em confusões,
como sempre. As coisas não são as mesmas como no século XX. Apesar da tensão e
os riscos tudo se segue. Só que.. há mortos que ressurgem. Um certo capitão
volta, e as vidas de Jamie e Claire estão em grande perigo. Logo, precisam
voltar para a Escócia o quanto antes.
Então, novamente em
Lallybroch, continuam suas vidas com tranquilidade. Só que sempre após um
momento de tranquilidade, surge uma tempestade. E as coisas voltam a piorar. A
autora recria em seu romance os fatos reais acontecido na Europeia. E devido a
vida de Claire antes da viagem pelo círculo de pedras, ela sabe o que acontece
na história. Por isso o tem medo. As batalhas que tirarão muitas vidas. Ela
mesma conheceu o cemitério dos clãs. Mesmo assim, eles tentam viver seu grande
amor. E como ficamos sabendo no início do livro, um amor que sobrevive a
distância do tempo. Que rompe com barreiras improváveis.
"Eu havia retornado, e sonhara mais uma vez, no ar frio das Terras Altas. E a voz do meu sonho ainda ecoava pelos meus ouvidos ... - Você é minha - dissera a voz. Minha! E eu não a deixarei ir embora."
Não consigo não amar! A escrita
da autora é maravilhosa, tem o dom de prender o leitor sem esforços.
Simplesmente sensacional. Sou aficionado em Claire. Ela representa a evolução
social da mulher do século XX. Embora, seja delicada e doce, ela é corajosa e
um tanto independente. Eu preferia Frank, mas Jamie conseguiu me conquistar completamente.
Ele é ótimo. Ás vezes, suas atitudes são quase incompreensíveis a princípio,
mas logo adiante elas são explicadas. Deve-se lembrar de que há muitas diferenças
de pensamento no século XVIII, do que estamos acostumados. Há muito o que dizer
sobre esse livro, mas uma dela é a mais importante: Por favor vá ler esse
livro!
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